sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Seu trabalho

"Quando você conseguir analisar conscientemente a sua forma de sentir, poderá direcionar cada vez melhor a Energia Essencial [EE] e se tornará um criador intencional, alegre e disciplinado. Com a prática, será capaz de obter o controle dessa Energia Criadora [EC] e, como um hábil escultor, terá prazer em direcioná-la para a sua criação individual.
(...)
Examine o que está sentindo e saberá se está sintonizando com o seu desejo ou com a ausência dele, se está permitindo ou resistindo à recepção do seu desejo, se o está ajudando ou impedindo."
(trechos do livro Peça..., de Esther e Jerry Hicks)


Quando começava a chover no final da tarde, em períodos letivos, invariavelmente, ficava preocupada com meus filhos. Não queria que se molhassem ao irem para a universidade, nem que viajassem na chuva e todas essas preocupações que só as mães babonas têm. Ah, não sou uma mãe babona? Que bom! :) E, hoje, ao cair o maior pé d'água, o tal pensamento arraigado em mim, uma crença já antiga, que vem à mente independente da minha vontade -- percebe? --, veio e, graças aos meus estudos e à minha disciplina, foi substituído imediamente, antes de me fazer sentir medo ou tensão (mal). Simplesmente falei a mim mesma que não havia com o que me preocupar porque a chuva poderia parar até a hora deles irem e fui me distrair com outro pensamento. Esse simples gesto fez com que eu me sentisse melhor e relaxasse. O resultado? Na hora H a chuva havia parado e até Sol saiu. Não envenenei meu corpo com maus pensamentos que me provocariam maus sentimentos e me levariam, certamente, a outros pensamentos e sentimentos piores. Ao contrário, comemorei o fato e o estou dividindo aqui. Para alguém há de servir, afinal não sou a única mãe neurótica do planeta. Ou sou?
Seu único trabalho é buscar o seu bem-estar em tudo o que faz. E isso é exercício. E haja exercício. É muito mais fácil fazer 1000 abdominais do que eliminar ou substituir uma crença, mas, com vontade e disciplina, você consegue.

Um aparte: Quem é Leorah? Leorah é um nome hebraico que significa luz pra mim. E é o que eu realmente desejo: muita luz pra mim e pra você.

Acreditar é fundamental

Imagine o melhor

Imaginação é tudo.
-- Albert Einstein

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Osho

Adoro Osho, embora não concorde 100% com ele, mas isso, em mim, é natural. Eu só dou ouvidos ao que gosto que ele diz. Olha a carta que eu tirei para hoje, lá na página dele. Trouxe para cá, porque vou adorar olhar para ela e ler seu texto, ainda mais agora, nesse momento.

30. Compreendendo (É o número da carta. Até então não havia saído. Bom, mas eu não sou assídua nisso.)

Você está fora da prisão, fora da gaiola; pode abrir as asas e o céu inteiro é seu. Todas as estrelas e a lua e o sol, pertencem a você. Você pode desaparecer no azul do além... Basta desfazer-se do apego a essa gaiola. Saia dela, e o céu inteiro será seu.
Abra as suas asas e voe passando à frente do sol, como uma águia.

No céu interior, no mundo interior, a liberdade é o valor mais alto -- tudo o mais é secundário, inclusive a bem-aventurança, o êxtase. Existem milhares de flores, elas são incontáveis, mas todas elas só se tornam possíveis em clima de liberdade.

Osho Christianity, the Deadliest Poison and Zen… Chapter

Comentário:

O pássaro retratado nesta carta está olhando para fora, do que parece ser uma gaiola. Não há porta; na verdade, as barras estão desaparecendo. As grades eram uma ilusão, e esta avezinha está sendo atraída pela graça, pela liberdade e pelo encorajamento das outras. Ela está abrindo suas asas, pronta para alçar vôo pela primeira vez. O surgimento de uma nova compreensão -- o de que a gaiola sempre esteve aberta e o céu sempre esteve ali para que nós o explorássemos -- pode fazer com que nos sintamos um pouco abalados de início. Está bem, e é natural sentir-se chocado, mas não deixe que isso desperdice a oportunidade para vivenciar a leveza de coração e a aventura que lhe estão sendo oferecidas ali mesmo, junto com a sensação de abalo. Deixe-se levar pela delicadeza e gentileza desse momento. Sinta o bater de asas dentro de você. Abra as asas e seja livre. Copyright © 2008 Osho International Foundation

Mantras

Muitas são as definições encontradas, no Google, para a palavra mantra. Entre tantas, escolhi uma que está num site de yoga, com uma explicação de Pedro Kupfer -- eu acabo de saber que ele é um uruguaio yogi há mais de 20 anos, portanto, ele deve saber bem a definição de mantra, uma vez que os usa. E mais: ele é gatão. Yoga faz bem, moçada! ;)
Bom, mas não sou praticante de yoga, ainda não. O fato é que Pedro Kupfer, escritor de vários livros sobre o assunto, define mantra como um corpo sonoro que desencadeia vibrações sutis e poderosas no organismo. E você sabe: eu vibro, tu vibras, ele vibra, nós vibramos, vós vibrais, eles vibram. Tudo no universo é vibrátil. Ele diz também que os sons mântricos são o melhor instrumento para limpar a mente e desintegrar os condicionamentos. E eu tenho uma enorme faxina a fazer aqui dentro, enooooorme! Por isso apelo para mantras, programas espirituais, sessões de relaxamento, respirações, livros de auto-ajuda e o que mais for necessário. Meu objetivo é sentir-me bem. O que me interessa é limpar a mente do que pode me fazer mal. E isso é algo bastante pessoal. O que faz bem a um pode, perfeitamente, fazer bem ou mal ou nada a outro e vice-versa. Para tanto, eu os pratico, quase que diariamente, e posso falar das experiências que tenho com eles. São ótimas. Relaxo mesmo, mas nem sempre ouvindo o mesmo som. Há dias que um determinado som é perfeito e outros em que o mesmo som me irrita profundamente e preciso trocá-lo ou, até mesmo, substituí-lo pelo silêncio. Não sei a causa dessa irritação, não sei explicar, mal sei o modo de usar, mas uso e melhoro. Vou seguindo meu bem-estar e, assim, sempre acerto. Sei que se não me traz bem-estar não é bom pra mim. Eu sei o que é bom pra mim. Cada um deve saber e fazer, antes de tudo, o que é bom para si.
Caramba! Há tanta coisa legal para ler e exercitar. Na mesma página que encontrei o artigo do Pedro, gostei também de ler este artigo de Swami Vishnu Devananda (nunca ouvi falar dele). Simpatizo com seus ensinamentos, suas explicações, embora eu não esteja, no momento, nem um pouco a fim de me aprofundar nele. Aviso e participo que não estou interessada em fazer yoga e nem em ir para a Índia.
Resumindo para mcb, com palavras alheias: mantras são fórmulas sonoras para expandir a consciência. E dá para afastar a mente dos pensamentos, sim, graças a Deus, ou a Shiva, ou a quem quer que seja. :)
Sua mente, se for como a minha -- e acredito que deva ser, tadinha ;) -- tagarela o tempo todo sobre tudo; perde tempo focando em assuntos que não trazem bem-estar físico e emocional. Os mantras ajudam a desligar desses pensamentos e fazem com que entre em contato consigo mesma. Não são os únicos. Bom, no meu caso desligam. Enfim, voltar-se para dentro é uma viagem encantadora. Eu vou de GPS, que é o modo mais fácil pra mim. Meu GPS é o meu bem-estar, assim como é o seu também: faz bem é bom, faz mal saia fora. E esse GPS faz com que se encontre pessoas legais, luzes, que me mostram o caminho mais fácil e mais feliz.
Por mais absurdo que seja -- até pra mim, algumas vezes, ainda é estranho -- pensar no melhor tem me feito melhor em todos os aspectos. E este blog é pra isso, pra falar do que é melhor pra mim.
Lembre-se: cada um deve seguir seu bem. Siga o seu.
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