"Ética de princípios
Folha de S. Paulo, 4 de março de 2008
Artigo de Rubem Alves "
O artigo (só para assinantes) tem muito a ver com tudo isso que é "falado" aqui. Afinal, estou me reeducando para acreditar no sonho, nas imagens que eu quero criar para mim (bondade, e me faz bem) e não na que me é apresentada e me faz acreditar no pior, no que não me serve (verdade?, me faz mal). Verdade de quem? O que é verdade? Verdade, cada um tem a sua. Na vida cada um deve escolher a sua própria crença e seguir o seu próprio caminho. É sobre isso que falamos aqui, o tempo todo. Escolhas. Escolhas. Escolhas. Você escolhe um pensamento bom ao invés do ruim. Escolhe o melhor e, assim, substitui. Tem o poder de se educar para isso. E quando conseguir uma melhora que seja, perceberá, cada vez mais, o seu poder sobre si mesmo, através da mudança de hábitos, do autopoliciamento.
A pergunta do Rubem Alves, tanto no início quanto no fim do artigo é:
Duas éticas. A única pergunta a se fazer é: "Qual delas está mais a serviço do amor?"
Eu respondo: aquela que faz com que você se sinta bem.
Quando as pessoas sentem o bem-estar, invariavelmente, tudo flui perfeitamente. Nada pode dar errado. Nada. É físico. Se você está numa onda, não pode alcançar outra, a não ser que se mova para lá. E quem o move para lá é o seu pensamento. Não dá para pensar no bem e no mal ao mesmo tempo. Cabe um ou outro. Não dá para pensar na saúde e na doença ao mesmo tempo. Então, se você se mantém no bem-estar, que é um sentimento maravilhosamente profundo e que eu não sabia sentir até pouco tempo atrás, tudo só pode dar muito certo, porque não há espaço para nada dar errado. E isso é pessoal, está dentro de cada um. O importante nunca é o que dizem, mas como você se sente em relação a isso. Se faz bem, continue. Se acha uma bobagem e se sente mal, corra e procure outro caminho, são infinitos. Não existe uma verdade, existe a sua, a minha e as de muitos outros. Procure atividades que lhe façam bem. Não faça porque disseram que é bacana ou fashion ou inteligente, mas porque você gosta e se sente bem ao fazê-lo. Não se obrigue a fazer coisas que o irritam, não se maritirize com obrigações que na realidade não tem. Você tem coragem de fazer isso por você? Você tem coragem de se imaginar fazendo o que você gostaria de estar fazendo? Você se permite esses momentos de sonhos e tranqüilidade ou acha bobagem perder tempo com sonhos, porque, afinal, a realidade é muito dura e não posso ser egoísta e pensar apenas em mim? Tem coragem? E faz isso quantas vezes ao dia? Sabia que quanto mais fizer melhor se sentirá? Sua obrigação é fazer o melhor por si mesmo e assim estará fazendo muito pelo todo, mesmo que nem pense nisso. Acredite. Eu sei que parece absurdo e impossível -- eu também achava --, mas é tão perfeito e tão positivo para você e tudo o que há em volta que vale a pena a experiência.
Quando seguimos o nosso coração, através do nosso bem-estar verdadeiro, estamos a serviço do amor. Sempre. Não tem como errar.
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