Minha memória foi muito boa quando eu era jovem, muito mesmo. Acho que por conta da decoreba obrigatória dos tempos escolares. Sou desse tempo. Do tempo que a gente tinha de fixar as coisas na raça ou não tinha nota. Com o passar dos anos, fui esquecendo das coisas, das pessoas, fui me desligando. Engraçado isso. Engraçado porque sinto assim até hoje, embora me sinta bem conectada agora. Não lembro de algumas datas, alguns nomes, alguns rostos, algumas situações. Tudo foi apagado. Interessante isso. Deve ser por conta das inúmeras vezes que afirmei que só me lembraria do que fosse importante.
A frase era a seguinte, de Lourenço Prado: “Não há perda na Mente Divina; portanto, recordo-me de tudo o que devo lembrar-me e esqueço-me de tudo o que não é para benefício meu.”
Funcionou! ;)
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
Memória
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
Desconexão
Sabe quando a vida vira de ponta-cabeça e te arremessa para bem longe de si mesma? Pois é. Sei lá em que ponto me perdi, só sei que quando notei o meu mundo estava virado do avesso. Completamente. Fiquei num total estado de desconexão. Foi como se a minha memória tivesse sido apagada. Não conseguia me focar em nada. Um tsunami passou por aqui e eu não sabia o que fazer, a não ser ir com o fluxo. Ou melhor, no começo, tentei resistir ao desencaixe, mas doía demais, e fui me entregando aos poucos, deixando a situação me levar, porém, desconectada. Tudo ficou tão corrido que eu não tinha tempo para pensar e nem para reclamar, só para fazer o que tinha de ser feito. Reclamava, sim, claro, mas pouco, perto do estrago que a vida tinha feito. Mas ela tem seus mistérios e me aproximou de uma conhecida da vida toda, só que distante. Começamos a conversar, a nos encontrar semanalmente e trocar nossas figurinhas sobre esses assuntos que sempre fizeram parte da minha vida. Ela estava muito conectada, conheceu Grabovoi e seus números e estava fascinada. Um dia, conversando, soltei: Estou desconectada da Fonte. Não sei o que houve. Não acredito em mais nada. Sinto-me vazia. Ela se levantou, foi até sua estante, pegou um livro e me entregou, dizendo: Este livro é para você. Chama-se Eu Sou, de Jorge Adoum. Nem vontade de ler eu tinha. Mas peguei o livro, levei-o para casa e comecei a ler, vagarosamente, pulando aqui e ali. Lembro-me que precisava estudar para um concurso, mas não tinha vontade alguma de fazê-lo. Portanto, em vez de estudar, eu escrevia frases do livro que achava interessante e depois as relia. A frase que eu mais gostava era: Eu sou Deus em ação. Fiz outras também, mas gostava especialmente dessa. Daí, veio a inspiração de brincar de já ter passado no concurso em primeiro lugar. Um mês se passou, o concurso aconteceu e passei, digamos que *milagrosamente, em primeiro lugar. E a reconexão foi acontecendo aos poucos.
* Como diz uma outra amiga: milagrosamente entre aspas, pois você tem conhecimento. E isso é verdade; mais que a média, sem falsa modéstia, certamente.
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Como descartar pensamentos ruins e guardar pensamentos bons
Se você quiser realmente se livrar de pensamentos negativos e indesejáveis, simplesmente rasgue-os e jogue-os no lixo.
Pesquisadores descobriram que, quando as pessoas escrevem seus pensamentos em um pedaço de papel e, em seguida, jogam o papel fora, elas mentalmente descartam também os pensamentos.
Por outro lado, as pessoas são mais propensas a usar seus pensamentos ao fazer julgamentos posteriores se primeiro escreverem o pensamento em um pedaço de papel e colocarem o papel no bolso para protegê-lo.
"De certa forma pode parecer bobagem, mas nós descobrimos que realmente funciona. Fisicamente jogando fora ou protegendo seus pensamentos, você influencia o modo como acaba usando esses pensamentos. Simplesmente imaginar essas ações não tem efeito," disse o Dr. Richard Petty, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), coautor do estudo.
Pensamentos materializados
Como você rotula seus pensamentos - como lixo ou como merecedor de proteção - parece fazer a diferença na forma como você usa esses pensamentos.
Os resultados do novo estudo sugerem que as pessoas tratam seus pensamentos como algo material, como objetos concretos.
Segundo Petty, isso é evidente na linguagem que usamos.
"Nós falamos sobre os nossos pensamentos como se pudéssemos visualizá-los. Nós alimentamos nossos pensamentos. Tomamos posição sobre as questões, apoiamos este ou aquele caminho. Isso tudo torna nossos pensamentos mais reais para nós," afirma.
Importância da ação
Os participantes que jogaram os pensamentos no lixo - escrevendo-os e arrastando-os para a lixeira - fizeram menos uso dos pensamentos negativos do que aqueles que salvaram os pensamentos em um arquivo.
Em outro experimento, os participantes foram instruídos a simplesmente imaginar que estavam arrastando seus pensamentos negativos para a lixeira, ou que os estavam salvando-os em um arquivo no disco.
Mas isso não teve efeito sobre seus julgamentos posteriores.
"Quanto mais convencida a pessoa está de que os pensamentos realmente foram embora, melhor," disse Petty. "Só imaginar que você os jogou fora não funciona."
Os resultados foram publicados online na revista Psychological Science.
Fonte: Diário da Saúde
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Permissor ou resistente?
Pensando no futuro e se beneficiando no agora
[Abraham]
Do seminário em Atlanta, GA/USA, em 04/Nov/2000