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sábado, 19 de março de 2011

Os mistérios do tarô

Há muitos anos, muitos mesmo, tive um professor de tarô online. Ele não era exatamente um professor, mas era um tarólogo experiente, e ambos fazíamos parte de uma lista sobre o assunto, pelo qual já fui fascinada. Havia uma professora que nos enviava lições por e-mail para analisarmos e discutirmos o conteúdo. Veja você, isso quando a internet era quase movida à manivela. Numa de nossas conversas, ele me disse que nunca deveríamos perguntar a mesma coisa às cartas, porque jamais responderiam com a mesma carta. Duvidei, quis saber o porquê e o bombardeei de perguntas. Meu lado São Tomé era muito mais ativo naquela época e eu repetia as perguntas a bel prazer, que, para meu espanto e dúvida dele, eram respondidas com a mesma carta. Mas por que estou falando sobre isso? Meu Firefox parou de mostrar as cartas do Osho, alegando a falta de algum arquivo Java (ou algo parecido com isso). Parou de uma hora para outra. O engraçado é que funciona muito bem no IE (que eu não gosto de usar, por travar o pc toda hora). Aí, de tanto falarem, acabei instalando o Chrome, que, ao acessar o tarô, atualizou o Java. Belezinha! A carta do dia foi 20. Além da Ilusão (posts anteriores). Agora, ao acessar, acostumada que estou ao Firefox, abri por ele, que já não é mais meu navegador padrão, e resolvi experimentar abrir as cartas de Osho, pra ver se o Java instalado no Chrome surtiria efeito nele e -- tcharam -- surtiu! E ao abrir a carta do dia adivinha qual apareceu? 20. Além da Ilusão.

20. Além da Ilusão



Zen Tarot Card
Além da Ilusão
Esta é a única distinção entre o sonho e o real: a realidade permite-lhe duvidar e o sonho não lhe permite duvidar...
Para mim, a capacidade de duvidar é uma das maiores bênçãos da humanidade. As religiões comportam-se como inimigas, porque podam as próprias raízes da dúvida; e existe uma razão para que elas ajam assim: elas querem que as pessoas acreditem em determinadas ilusões que elas vivem pregando...

Por que motivo pessoas como o Buda Gautama têm insistido tanto em que a existência inteira -- com exceção do seu eu que a tudo testemunha, com exceção da sua consciência - é efêmera, feita do mesmo material de que são feitos os sonhos? Elas não estão afirmando que aquelas árvores não se encontram ali. Não estão dizendo que aqueles pilares não estão lá. Não entenda mal por causa da palavra ´ilusão´ (maya)...
A palavra foi traduzida como "ilusão", mas ´ilusão´ não é a palavra certa. Ilusão é algo que não existe. A realidade existe. "Maya" fica exatamente entre as duas -- algo que quase-existe. No que diz respeito a atividades do dia-a-dia, maya pode ser tomado como realidade. Apenas no seu sentido máximo - a partir do ápice da sua iluminação -, as coisas se revelam irreais, ilusórias.
Osho The Great Zen Master Ta Hui Chapter 12
Comentário:
A borboleta, nesta carta, representa o exterior, aquilo que está constantemente se transformando, aquilo que não é real, mas uma ilusão. Por detrás da borboleta está a face da consciência, olhando para dentro, para aquilo que é eterno. O espaço entre os dois olhos abriu-se, revelando o lótus do desenvolvimento espiritual e o sol da consciência que se levanta. Através da ascensão do sol interior, nasce a meditação.
A carta nos lembra de não olhar para fora à procura do que é real, mas olhar antes para dentro de nós mesmos. Quando nos concentramos no mundo exterior, com freqüência nos assaltam os julgamentos -- isto é bom, isto é ruim, isto eu quero, aquilo eu não quero. Tais julgamentos nos mantêm prisioneiros das nossas ilusões, da nossa sonolência, dos nossos velhos hábitos e padrões.
Abandone sua mente opiniosa e mova-se para dentro. Lá você poderá relaxar no seio da sua própria verdade mais profunda, onde a diferença entre sonhos e realidade já é


Copyright © 2011 Osho International Foundation 

sexta-feira, 18 de março de 2011

70. Orientação

Orientação
Você sente necessidade de procurar orientação, porque não sabe que o seu guia interior está escondido dentro de você. É necessário encontrar esse guia interior, que eu chamo de "a sua testemunha". Chamo também de "o seu dharma", seu buda intrínseco. É preciso acordar esse buda, e a sua vida será banhada de bênçãos, de graças. Sua vida tornar-se-á radiante de bem, de divindade, muito mais do que você seria capaz de imaginar. É quase como luz. Se o seu quarto está escuro, basta trazer luz. Até uma pequena vela servirá: toda a escuridão desaparece. Tendo uma vela, você saberá onde fica a porta. Não precisará pensar: "Onde está a porta?". Só quem é cego pergunta onde está a porta. Gente que tem olhos e dispõe de luz nem pensa nisso. Alguma vez você já se perguntou onde fica a porta...!? Você simplesmente levanta e sai. Não dedica um pensamento sequer a semelhante questão. Nem começa a tatear procurando a porta, ou a bater a cabeça contra a parede. Você simplesmente vê, e não existe nem mesmo um lampejo de pensamento: você simplesmente sai. 

Osho God is Dead: Now Zen is the Only Living Truth Chapter 7 

Comentário:

A figura angelical que aparece nesta carta, com asas coloridas como o arco-íris, representa o guia que cada um de nós traz dentro de si. Como acontece com a segunda figura, no plano de fundo, algumas vezes nós podemos relutar em confiar nesse guia quando ele se manifesta, porque estamos acostumados a receber nossos "sinais" mais do mundo exterior do que de dentro de nós mesmos. A verdade do seu próprio ser mais profundo está tentando mostrar-lhe o caminho a seguir neste exato momento, e, quando esta carta aparece, significa que você pode confiar na orientação interior que lhe está sendo dada. Esta orientação vem por meio de sussurros, e algumas vezes podemos hesitar, sem saber se compreendemos corretamente. As indicações, porém, são claras: seguindo o seu guia interior você se sentirá mais pleno, mais integrado, como se estivesse se movimentando a partir do centro do seu próprio ser. Se você a acompanhar, essa célula de luz o conduzirá exatamente para onde você precisa ir.
Copyright © 2011 Osho International Foundation

sábado, 26 de abril de 2008

Tarô Zen de Osho

O conflito está no homem. A menos que seja resolvido ali, não poderá ser resolvido em nenhum outro lugar. O desafio político está dentro de você; ele acontece entre as duas partes da mente.

Há uma ponte muito pequena. Se essa ligação for rompida por algum acidente, por algum defeito fisiológico ou por alguma outra razão, a pessoa fica dividida: ela se tornará duas pessoas -- e o fenômeno da esquizofrenia ou personalidade dividida, se manifestará.

Se a ponte for rompida -- e é uma ponte muito frágil --, então você se transformará em dois, passará a agir como duas pessoas. Pela manhã, você é muito amável, uma pessoa encantadora; à tarde, está muito bravo, completamente diferente. Você não irá lembrar-se de como foi de manhã... e como poderia lembrar-se? Era uma outra mente que estava funcionando -- e a pessoa se transforma em duas pessoas. Se essa ponte for fortalecida o bastante para que as duas mentes deixem de ser duas e se tornem uma só, então acontecerá a integração, a cristalização.
Aquilo que George Gurdjieff costumava chamar de cristalização do ser é apenas a transformação dessas duas mentes em uma só, o encontro do masculino e do feminino dentro de nós, o encontro do yin e do yang, o encontro do esquerdo com o direito, o encontro da lógica com o ilógico, o encontro de Platão com Aristóteles.

Osho Ancient Music in the Pines Chapter 1

Comentário:

A imagem da integração é a união mística, a fusão dos opostos. Este é um momento de comunicação entre dualidades da vida, anteriormente vivenciadas. Ao invés da noite opondo-se ao dia, a escuridão suprimindo a luz, as polaridades estarão trabalhando juntas para criar um todo unificado, transformando-se ininterruptamente uma na outra, cada qual contendo a semente do seu oposto no seu âmago mais profundo.
A águia e o cisne são ambos seres alados e majestosos. A águia é a encarnação do poder e da solitude. O cisne é a corporificação do espaço e da pureza, flutuando e mergulhando com suavidade no elemento das emoções, totalmente satisfeito e realizado em sua perfeição e beleza.
Nós somos a união da águia com o cisne: macho e fêmea, fogo e água, vida e morte. A carta da integração é o símbolo da autocriação, da vida nova e da união mística, conhecida também como alquimia.

domingo, 9 de março de 2008

O Tolo

"...A carta está indicando que, se neste momento você confiar em sua intuição, na sua sensibilidade para a "adequação" das coisas, você não poderá errar. Os seus atos poderão parecer "tolos" para os outros, ou até para você mesmo, se tentar analisá-los com a mente racional. A posição "zero" porém, ocupada pelo Tolo, é a do número inumerável, na qual a confiança e a inocência é que são os guias, e não o ceticismo e a experiência passada."

Eexcerto Tarô Zen de Osho

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Osho

Adoro Osho, embora não concorde 100% com ele, mas isso, em mim, é natural. Eu só dou ouvidos ao que gosto que ele diz. Olha a carta que eu tirei para hoje, lá na página dele. Trouxe para cá, porque vou adorar olhar para ela e ler seu texto, ainda mais agora, nesse momento.

30. Compreendendo (É o número da carta. Até então não havia saído. Bom, mas eu não sou assídua nisso.)

Você está fora da prisão, fora da gaiola; pode abrir as asas e o céu inteiro é seu. Todas as estrelas e a lua e o sol, pertencem a você. Você pode desaparecer no azul do além... Basta desfazer-se do apego a essa gaiola. Saia dela, e o céu inteiro será seu.
Abra as suas asas e voe passando à frente do sol, como uma águia.

No céu interior, no mundo interior, a liberdade é o valor mais alto -- tudo o mais é secundário, inclusive a bem-aventurança, o êxtase. Existem milhares de flores, elas são incontáveis, mas todas elas só se tornam possíveis em clima de liberdade.

Osho Christianity, the Deadliest Poison and Zen… Chapter

Comentário:

O pássaro retratado nesta carta está olhando para fora, do que parece ser uma gaiola. Não há porta; na verdade, as barras estão desaparecendo. As grades eram uma ilusão, e esta avezinha está sendo atraída pela graça, pela liberdade e pelo encorajamento das outras. Ela está abrindo suas asas, pronta para alçar vôo pela primeira vez. O surgimento de uma nova compreensão -- o de que a gaiola sempre esteve aberta e o céu sempre esteve ali para que nós o explorássemos -- pode fazer com que nos sintamos um pouco abalados de início. Está bem, e é natural sentir-se chocado, mas não deixe que isso desperdice a oportunidade para vivenciar a leveza de coração e a aventura que lhe estão sendo oferecidas ali mesmo, junto com a sensação de abalo. Deixe-se levar pela delicadeza e gentileza desse momento. Sinta o bater de asas dentro de você. Abra as asas e seja livre. Copyright © 2008 Osho International Foundation

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